Notícias da CODECA

Acúmulo de resíduos tende a aumentar nas estações mais quentes do ano

Codeca estuda uma forma de ampliar coleta nestas regiões para evitar prejuízos à comunidade e ao meio ambiente

A Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) realiza a coleta diária de 450 toneladas de resíduos orgânicos e seletivos em toda área urbana do município e 90% da zona rural, sendo esta exclusivamente manual. São seis distritos envolvidos (Criúva, Vila Seca, Vila Oliva, Vila Cristina, Fazenda Souza e Santa Lúcia do Piaí), além de regiões adjacentes.

Obedecendo a especificações contratuais, a coleta denominada de interior não é mecanizada e a grande maioria possui periodicidade semanal. Com a chegada do verão, e as festividades de final de ano, existe a tendência de maior consumo, o que costuma gerar acúmulo de lixo. O aumento do volume de material orgânico, ou misturado ao seletivo - nas estações mais quentes do ano - condiciona ao mau cheiro e, consequentemente, à incidência de vetores, como baratas, ratos, moscas e mosquitos. Para tentar solucionar o problema, a Codeca deverá intensificar a fiscalização sobre a coleta distrital (interior) a partir do uso de veículos e  monitoramento constante com uso de sistema GPS, além de reavaliar os cronogramas do serviço, com intuito de atender o maior número possível de moradores e a cobertura em estradas vicinais. 

Os contratos são viabilizados com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), compreendendo a coleta nas áreas urbana e rural, a um custo médio mensal de R$ 3,4 milhões. O valor varia de acordo com a quantidade de lixo recolhido e a distância percorrida pelos 42 caminhões e os mais de 300 coletores, distribuídos em até quatro turnos diários. “Vamos estudar com a Semma a possibilidade de ampliar a frequência de acesso às colônias, já a partir do levantamento de solicitações ou reclamações de moradores das localidades interioranas, que chegam por meio de nossa Central de Atendimento, o Alô, Codeca”, explica o gerente operacional, Ricardo Becker. Segundo ele, também é importante melhorar a comunicação com as subprefeituras, a fim de atuar diretamente nas áreas consideradas de maior demanda. “Reconhecemos o apoio que temos recebido das subprefeituras, pois elas têm o entendimento de suas necessidades. Da mesma forma, precisamos que os moradores nos auxiliem através do registro de solicitações dos serviços para casos mais críticos, como o descarte incorreto ou em dias diferentes da coleta seletiva e orgânica”, avisa Ricardo. O gerente operacional lembra que, geralmente, nas zonas mais afastadas, o lixo não é descartado apenas por moradores da região, mas veículos que passam pelo local e deixam materiais misturados ou até próximos à via pública, distante das lixeiras.

Outro fator agravante são as lixeiras profundas, em formato de canos, que são instaladas à margem das estradas. A colocação do lixo, na maioria das situações, não se limita ao tamanho da lixeira, ocupando seu entorno e sendo disposto no chão. “É difícil para o caminhão e os coletores efetuarem toda a limpeza nesses casos. Pretendemos estudar com a prefeitura uma forma de disponibilizar os resíduos em estruturas mais apropriadas, as quais dependemos de aporte financeiro para viabilizá-las à comunidade”, comentou Ricardo Becker. 

Para o registro de solicitações ou reclamações, a Companhia dispõe do Alô, Codeca, que funciona de segunda a sexta, das 7 às 19 horas, pelo fone 3224.8000. O registro vai gerar um protocolo de atendimento, por meio do qual o solicitante terá condições de acompanhar o andamento do seu pedido.



Fotos: Erica Finimundi/Acervo Codeca

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