Notícias da CODECA

A vice-prefeita Paula Ioris visitou na tarde desta quarta-feira (18) a Central de Tratamento de Resíduos Rincão das Flores. A Codeca é responsável pela operação do aterro desde a sua inauguração em 2010. A visita foi acompanhada pela presidente da Companhia, Helen Machado.

Na ocasião, a presidente Helen Machado informou que o aterro, que fica numa área de 275 hectares, será ampliado. “Temos o contrato já firmado com a Secretaria do Meio Ambiente para a implantação de uma nova célula, que terá capacidade para receber resíduos pelos próximos três anos, em um investimento de R$ 500 mil”, anunciou.

O engenheiro da Codeca, Ricardo Becker, mostrou o espaço já demarcado para a implantação da nova célula e onde os resíduos estão sendo compactados atualmente. Também explicou à vice-prefeita o funcionamento de toda Central, das lagoas e do tratamento do chorume (líquido orgânico resultante da decomposição do lixo). “Todo o chorume é canalizado e tratado. Após passar por três etapas de tratamento, o efluente é utilizado para irrigação da área do CTR”.

O Rincão recebe 360 toneladas de resíduos sólidos urbanos diariamente e passa por avaliações constantes da FEPAM. Desde a implantação da CTR em 2010, o órgão fiscalizador não apontou irregularidades nos processos realizados, o que garante que não ocorra impacto ambiental na área e no seu entorno.

A vice-prefeita elogiou o trabalho feito na Estação de Tratamento. No entanto, ressaltou que é necessária uma reeducação da população na separação do lixo, já que a quantidade de resíduo reciclável no aterro é imensa. 

“A visita confirmou a importância e a urgência do nosso programa Luz, cor e Flor. E também a constatação de que precisamos de muitos braços, de toda a população envolvida. Já estivemos conversando, precisamos de ajuda da academia, das universidades e faculdades, para que os cursos que tem gestão ambiental nos ajudem a resolver. Porque é lamentável que o aterro receba tantos resíduos seletivos, que deveriam ser reciclados. A mudança é urgente tanto pela preservação do meio ambiente quanto para o sustento de quem vive da cadeia da reciclagem”, ponderou Paula.