Notícias da CODECA
Polícia Civil intensifica investigação sobre queima de contêineres
Uma onda de vandalismo aos contêineres amarelos usados para o destarte dos resíduos seletivos vem ocorrendo em Caxias do Sul desde as primeiras horas de 2023. Em seis dias, foram queimados 23 equipamentos em diferentes regiões da cidade. Apenas na noite da quinta-feira (05/01) foram incendiadas 12 unidades. Destas, oito no Bairro Jardim América. Há registros também nos bairros Madureira, Bela Vista e São Leopoldo.
A Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) contabiliza 109 unidades de plástico queimadas no ano passado e 119 em 2021. Cada equipamento custa em média R$ 2 mil. Em 2022, a companhia adquiriu 380 novos contêineres amarelos para substituir os vandalizados e avariados.
No final do dia, o prefeito Adiló Didomenico voltou a reafirmar seu entendimento de que há um grupo agindo de forma organizada com o propósito de desacreditar e destruir a Codeca. “Caxias do Sul é a única cidade de médio porte que detém o controle da coleta e destinação do lixo, do saneamento e do abastecimento de água. Isto incomoda setores que atuam nestas atividades. Mas vamos resistir contra estas investidas”, afirmou.
O prefeito assinalou que a Polícia Civil, com apoio da Guarda Municipal e da Secretaria de Segurança Pública, intensificou uma apurada investigação para identificar os autores dos incêndios e, a partir deles, chegar aos mandantes. Para auxiliar nesta tarefa, o prefeito conclamou a comunidade a filmar e fotografar os atos de vandalismo, encaminhando em forma de denúncia para a Codeca pelo whatsapp 9 9215.1788. “Precisamos do apoio da comunidade, a maior prejudicada por estes crimes contra o patrimônio público, para proteger a Codeca e o Samae”, acrescentou.
Adiló lembrou que, em 2022, a companhia investiu na compra de 380 contêineres amarelos para repor perdas por vandalismo ou por desgastes pelo longo tempo de uso. Diante do atual cenário, o prefeito alerta que a Codeca não tem mais capacidade financeira para seguir investindo em novos contêineres. “Estamos, de forma gradual, recuperando a companhia, que recebemos em situação pré-falimentar. Mas a situação é ainda muito grave. Conseguimos melhorar a zeladoria, tão reclamada pela população, mas que ainda não é a ideal. Só vamos avançar, efetivamente, com a companhia forte e apoiada pela população”, salientou.