Notícias da CODECA
Tela para proteger de estilhaços - Jornal Pioneiro
Roçadas Mecanizadas
Tela para proteger de estilhaços
Projeto que prevê nova regra para as roçadeiras usadas pelo serviço público foi aprovado
VANIA ESPEIORIN
Caxias do Sul - Os riscos que as roçadeiras mecanizadas provocam por causa dos estilhaços que arremessam quando estão em operação despertaram o nascimento de um projeto na Câmara caxiense. A proposta, que foi aprovada por unanimidade e nos próximos dias irá à sanção ou veto do prefeito José Ivo Sartori (PMDB), proíbe o serviço de roçadas mecanizadas nas vias públicas do perímetro urbano sem a colocação de sistema de proteção.
Esse novo equipamento, em síntese, é uma tela de resistência a impactos e com altura mínima de um metro, explica o autor da matéria, vereador Marcos Daneluz (PT). O texto também atinge o interior do município, não permitindo, no perímetro rural, a realização de roçadas mecanizadas sem a devida sinalização informando a atividade.
De acordo com o parlamentar, muitas pessoas e motoristas já reclamaram que temem passar próximo às roçadeiras quando os operadores estão cortando grama nos canteiros das vias municipais. Ele próprio diz que possui um equipamento desse e conhece os riscos que pode gerar às pessoas ou aos veículos num raio de 15 metros.
Daneluz explica que seu projeto busca a proteção das pessoas e atinge principalmente órgãos públicos ou concessionárias que, normalmente, efetuam limpezas mecanizadas em vias públicas, como a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), a concessionária Convias e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Segundo o vereador, a proposta não atinge o cidadão comum que tem uma roçadeira desse tipo e usa em casa para cortar grama do pátio, por exemplo.
- Teoricamente, no passeio público em frente às residências, não pode ter grama. Tem de ter calçada. Portanto, as pessoas em geral não são atingidas pelo projeto, mas sim os poderes públicos responsáveis pela limpeza nos canteiros e vias públicas - esclarece o petista.
No caso da Codeca, a empresa já dispõe de uma capa protetora acoplada à roçadeira. O equipamento foi, inclusive, patenteado pela própria companhia. Na opinião de Daneluz, entretanto, essa capa não é suficiente para evitar que fragmentos atinjam quem estiver passando próximo ao local em que houver roçadas.
- A Companhia responde na Justiça por causa de estilhaços que atingiram o olho de uma pessoa. A proteção usada pela Codeca hoje é insuficiente, porque não consegue evitar que lascas saiam por baixo. A tela, de PVC ou outro material, seria melhor - considera o petista.
A Convias, que detém a concessão do pedágio no pólo de Caxias, informa por meio da assessoria de imprensa que já utiliza o sistema das telas de proteção. Já a assessoria de comunicação do Daer informa que o órgão não executa roçada mecanizada em Caxias.
(Jornal Pioneiro, 18 de junho, páginas 16 e 17)
Tela para proteger de estilhaços
Projeto que prevê nova regra para as roçadeiras usadas pelo serviço público foi aprovado
VANIA ESPEIORIN
Caxias do Sul - Os riscos que as roçadeiras mecanizadas provocam por causa dos estilhaços que arremessam quando estão em operação despertaram o nascimento de um projeto na Câmara caxiense. A proposta, que foi aprovada por unanimidade e nos próximos dias irá à sanção ou veto do prefeito José Ivo Sartori (PMDB), proíbe o serviço de roçadas mecanizadas nas vias públicas do perímetro urbano sem a colocação de sistema de proteção.
Esse novo equipamento, em síntese, é uma tela de resistência a impactos e com altura mínima de um metro, explica o autor da matéria, vereador Marcos Daneluz (PT). O texto também atinge o interior do município, não permitindo, no perímetro rural, a realização de roçadas mecanizadas sem a devida sinalização informando a atividade.
De acordo com o parlamentar, muitas pessoas e motoristas já reclamaram que temem passar próximo às roçadeiras quando os operadores estão cortando grama nos canteiros das vias municipais. Ele próprio diz que possui um equipamento desse e conhece os riscos que pode gerar às pessoas ou aos veículos num raio de 15 metros.
Daneluz explica que seu projeto busca a proteção das pessoas e atinge principalmente órgãos públicos ou concessionárias que, normalmente, efetuam limpezas mecanizadas em vias públicas, como a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), a concessionária Convias e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Segundo o vereador, a proposta não atinge o cidadão comum que tem uma roçadeira desse tipo e usa em casa para cortar grama do pátio, por exemplo.
- Teoricamente, no passeio público em frente às residências, não pode ter grama. Tem de ter calçada. Portanto, as pessoas em geral não são atingidas pelo projeto, mas sim os poderes públicos responsáveis pela limpeza nos canteiros e vias públicas - esclarece o petista.
No caso da Codeca, a empresa já dispõe de uma capa protetora acoplada à roçadeira. O equipamento foi, inclusive, patenteado pela própria companhia. Na opinião de Daneluz, entretanto, essa capa não é suficiente para evitar que fragmentos atinjam quem estiver passando próximo ao local em que houver roçadas.
- A Companhia responde na Justiça por causa de estilhaços que atingiram o olho de uma pessoa. A proteção usada pela Codeca hoje é insuficiente, porque não consegue evitar que lascas saiam por baixo. A tela, de PVC ou outro material, seria melhor - considera o petista.
A Convias, que detém a concessão do pedágio no pólo de Caxias, informa por meio da assessoria de imprensa que já utiliza o sistema das telas de proteção. Já a assessoria de comunicação do Daer informa que o órgão não executa roçada mecanizada em Caxias.
(Jornal Pioneiro, 18 de junho, páginas 16 e 17)
