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Conteinerização completa um ano com aumento do volume do seletivo

No dia 3 de agosto de 2007, uma sexta-feira, funcionários da CODECA – Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul colocaram o primeiro contêiner verde na Rua Duque de Caxias, no bairro Madureira. Foi o início de uma mudança radical no tratamento dado ao lixo produzido pelos moradores da maior cidade da Serra Gaúcha.

Nas semanas seguintes, foram distribuídos por 270 quadras da região central de Caxias do Sul 504 contêineres semelhantes, para o confinamento do lixo orgânico. O material descartado passou a ser recolhido por caminhões automatizados, sem a presença de coletores. Meses depois, a Codeca começou a colocar contêineres amarelos destinados aos resíduos seletivos.


O sistema, até então inédito no Brasil, trouxe uma série de benefícios para os moradores. A principal vantagem: o morador pode descartar o lixo a qualquer momento do dia ou da noite, sem se preocupar com os horários de coleta. O sistema melhorou o aspecto visual da cidade, uma vez que os sacos de lixo ficam confinados, e reduziu a incidência de animais transmissores de doenças, como ratos, baratas e moscas.


“Houve um ganho em termos de limpeza pública. Caxias do Sul ficou mais limpa e bonita”, afirma o diretor-presidente da Codeca, Adiló Ângelo Didomênico. De acordo com o dirigente, o sistema também ajudou a reduzir problemas de alagamento. “Com os sacos de lixo confinados em contêineres, e não depositados na rua, menos material foi parar em bocas-de-lobo e bueiros”, explica.


Além dessas vantagens, o novo sistema ajudou a conscientizar a população sobre a importância de separar e dar o destino adequado ao lixo. O volume de resíduos recicláveis cresceu cerca de 25% entre janeiro e junho de 2008. “As pessoas começaram a separar mais o lixo. Materiais que antes era depositados no lixo comum passaram a ser colocados no seletivo. Com isso, mais resíduos foram repassados às associações de reciclagem”, afirma Adiló.


O aumento da reciclagem ajudou a ampliar as receitas das associações, que passaram a separar e a comercializar um volume maior de resíduos. Mais material passou a ser reciclado, sendo reaproveitado como matéria prima pela indústria, e o total de lixo disposto no Aterro Sanitário São Giácomo permaneceu no período. “O sistema trouxe um ganho ambiental inegável”, destaca o diretor-presidente da Codeca.



Fotos: Luiz Carlos Erbes / Codeca e Maicon Damasceno / Prefeitura

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